Lançamento de satélite climático da SpaceX é adiado após problemas técnicos - Mistérios do Universo

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9 de fevereiro de 2015

Lançamento de satélite climático da SpaceX é adiado após problemas técnicos

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O objetivo da missão era enviar o equipamento para fazer o controle de dados sobre tempestades solares e imagens da Terra a uma distância de quase 1,6 milhão de quilômetros do nosso planeta. As informações são da Reuters.

O foguete Falcon 9 estava programado para sair da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, às 18h10 no horário local. Minutos antes da decolagem, um problema técnico foi identificado nos sistemas de radares da Força Aérea que seriam necessários para fazer o rastreamento do foguete após a decolagem. O objeto pode ser lançado ainda nesta segunda-feira (9), caso não seja identificado uma nova falha.

A iniciativa é uma colaboração entre a NASA e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica em um projeto chamado Observatório do Clima no Espaço Profundo, apelidado de DSCOVR.

O programa DSCOVR substitui um acompanhamento por satélite que dura 17 anos e que teve seu foco em tempestades solares que pudessem ser perigosas. Segundo Tom Berger, diretor do NOAA Space Weather Prediction Center, em uma coletiva pré-lançamento no último sábado (7), esses programas de monitoramento têm como objetivo identificar tsunamis de partículas solares que podem atrapalhar sinais de GPS e de satélites, comunicações de rádio e ter impacto nas redes de energia elétrica em toda a Terra.

A missão original do satélite Triana foi defendida pelo vice-presidente Al Gore, que queria que o satélite continuasse mandando imagens continuamente para a Terra e que esse conteúdo fosse distribuído na internet para aumentar a conscientização ambiental. Chamado comicamente de “GoreSat”, o aparelhoseria lançado junto com o ônibus espacial Columbia em 2003, mas a missão não deu certo. O então presidente George W. Bush cancelou o projeto em torno do Triana.

Mais de uma década após o fracasso do projeto, Triana foi remodelado e se tornou o observatório solar DSCOVR. O satélite é equipado com instrumentos para o estudo do vento solar, dois sensores de observação da Terra, rastreamento de plumas vulcânicas para o espaço profundo, com capacidade para medir ozônio, e fazer o monitoramento de secas, inundações e incêndios. O satélite irá tirar fotos da Terra que serão publicadas na internet a cada 24 horas para que usuários possam acompanhar o desenvolvimento da missão.

Após o foguete Falcon 9 enviar o DSCOVR para o seu percurso em órbita, descartando o primeiro estágio do lançamento, o foguete tentará retornar a Terra e pousar em uma plataforma flutuante no Oceano Atlântico a uma distância de 595 quilômetros do local do lançamento.

A empresa SpaceX tem testado uma tecnologia que permite a reutilização de seus foguetes com uma potencial redução dos custos para missões. Em janeiro, uma tentativa de pouso no oceano chegou perto de ter sucesso, mas o foguete acabou escorregando para o lado da plataforma. O vice-presidente da SpaceX, Hans Koenigsmann afirmou que o objetivo é difícil, mas destacou que neste ano serão muitas as oportunidades para tentar fazer isso e aperfeiçoar a parte do pouso.

Fonte(s) Canal Tech, Reuters

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