De acordo com Irene Klotz do site Discovery News, os cientistas chegaram a essa conclusão depois de avaliar informações obtidas a partir do SDSS — deSloan Digital Sky Survey —, o maior e mais audacioso levantamento astronômico em progresso no momento.

Novo tamanho

Originalmente, os astrônomos acreditavam que esse filamento era composto por estrelas que haviam se separado da nossa galáxia vizinha Anã do Cão Maior, devido a interações com a Via Láctea. Contudo, a nova análise sugere que o anel faz parte da nossa galáxia, e que ele pode ter sofrido influência de galáxias próximas. Segundo os cientistas, o anel conta com ondulações que podem ter sido provocadas após uma galáxia anã — intrusa! — ter atravessado a estrutura.
Caso seja comprovado que o Anel de Monoceros realmente faz parte da Via Láctea, isso significa que em vez de a nossa galáxia contar com 100 mil anos-luz de diâmetro, sua dimensão é de cerca de 150 mil anos-luz. Os pesquisadores ainda pretendem avaliar outro filamento de estrelas que se encontra mais distante, e que potencialmente poderia expandir o tamanho da Via Láctea ainda mais.
Para verificar se a teoria está correta, os astrônomos deverão conferir dados obtidos através da sonda espacial europeia Gaia, que também está realizando um mapeamento das estrelas da Via Láctea e oferece imagens celestes de maior resolução do que as disponibilizadas pelo SDSS. O estudo com as análises realizadas até agora foi publicado no periódico Astrophysical Journal.
Fonte(s) Discovery News/Irene Klotz, Mega Curioso
Informações adicionais » Daily Mail/Jonathan O'Callaghan