Essa semana a NASA comemora 25 anos de existência do Telescópio Espacial Hubble. Cientistas do mundo inteiro trabalharam em um projeto para escolher as 10 melhores imagens que o telescópio já fez. Confira:
Escolhido por: Jason Kalirai, cientista do projeto, James Webb Space Telescope, Space Telescope Science Institute
"A nebulosa Borboleta mostra o que acontece com uma estrela no final da sua vida, quando perde todos os seus gases e poeira em seus arredores. Isto não só é um lembrete para o destino do nosso Sol e sistema Solar, mas também uma capacidade única do Hubble para testemunhar este evento no longo ciclo de vida de uma estrela e lança luz sobre como as estrelas evoluem."
Equipe ERO de NASA/ESA/Hubble SM4
2- A GALÁXIA DO GIRINO
Equipe ERO de NASA/ESA/Hubble SM4
Escolhido por: John Grunsfeld, astronauta, administrador associado da NASA.
"A galáxia do girino foi perturbada por colisões e tem explosões de formação estelar através de sua cauda. Mas por trás essa galáxia estão milhares de outras galáxias. Isso me mostra o poder do Hubble — não é só a foto em si tirada pelo telescópio, mas é todo o resto que ele capta ao mesmo tempo. "
3 - AGLOMERADO ESTELAR NGC 602
Escolhido por: Antonella Nota, astrônomo, Space Telescope Science Institute
"Aglomerados estelares como este são absolutamente lindos. Você vê a transição da nuvem original de poeira, o lugar onde estrelas estão nascendo, este conjunto de estrelas muito jovens que estão começando seus poderosos ventos."
4- GALÁXIA NGC1300
Escolhido por: Zoltan Levay, cientista da imagem latente, Space Telescope Science Institute
"Galáxia NGC1300, uma galáxia espiral barrada, tem essa incrível forma muito elegante, bem como interessantes cores. Além disso, temos também uma forte sensação de profundidade — se você olhar de perto você pode ver galáxias que estão muito mais longe. "
5 - DISCOS PROTOPLANETÁRIOS NA NEBULOSA DE ORION
Escolhido por: Edward Weiler, antigo cientista chefe do Hubble
"Eu sempre estive interessado na busca por vida no universo. Por volta de 1800, Laplace teorizou que sistemas solares formam-se em discos circunstelares. Hubble mostrou que Laplace tinha razão. Ele mostrou que o processo de formação de planetas era extremamente comum."
6 - AS GALÁXIAS CAMUNDONGOS
Escolhido por: Jennifer Lotz, astrônomo, Space Telescope Science Institute
"Eu estava na faculdade quando instalaram a câmera avançada para exames, e uma das primeira fotos tomadas foi de duas galáxias interagindo, chamadas "os camundongos". O detalhe na cauda é simplesmente fantástico."
7 - A NEBULOSA HELIX
Escolhido por: Robert O'Dell, astrônomo, Vanderbilt University
"Essas conchas expelidas por estrelas moribundas estão fragmentando-se em nós firmes de gás condensado. Para mim isso é fascinante, porque significa que este material entra para o meio interestelar e irá formar novas gerações de estrelas. Há uma fascinação, uma possibilidade tentadora de serem sementes de formação planetária."
8 - A NEBULOSA DA ÁGUIA — PILARES DA CRIAÇÃO
Escolhido por: Jennifer Wiseman, cientista sênior do projeto, Hubble, NASA Goddard Space Flight Center
"Essa é uma das imagens icônicas. Você vê as colunas de gás que representam uma região onde estrelas formaram recentemente e ainda estão se formando. Temos uma imagem mais recente maravilhosa com uma nova câmera, que nos deu uma pista visual de estrelas jovens que se formaram recentemente e estão interagindo com o denso gás restante".
9 - AURORA DE JÚPITER
Escolhido por: Melissa McGrath, astrônoma, Marshall Space Flight Center
"Uma das imagens mais icônicas, pelo menos para observações do sistema Solar, já feito com o Hubble é essa visão da aurora polar norte de Júpiter. Você pode ver os traços de emissões dos satélites Io, Ganimedes e Europa."
"Esta imagem é do Hubble Ultra Deep Field, atualizada em 2014 para abranger toda a gama de comprimentos de onda que as câmeras do Hubble podem captar, do ultravioleta ao infravermelho. Alguns dos objetos aqui, aqueles com picos de difração, são estrelas em primeiro plano. Todos os outros objetos são galáxias. Algumas destas emitem a luz que vemos quando o universo tinha entre 400 milhões e 600 milhões de anos, cerca de 3-4% de sua idade presente."
NASA/ESA/H. Teplitz, m Rafelski(IPAC/Caltech)/A. Koekemoer (STScI) / R. Windhorst (ASU) / z Levay (STScI)
Fonte: Nature