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4 de julho de 2018

Torcedor misterioso que virou meme é russo e trabalha em centro de desenvolvimento de foguetes

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Yuri Torsky, o torcedor misterioso que apareceu na partida entre Brasil e México com a bandeira do Brasil, na última segunda-feira (2), e que virou meme, trabalha no Centro Espacial de Progresso de Foguetes, em Samara, a cidade centro da indústria aeroespacial na Rússia.
(Foto: Reprodução).
Yury Torsky tem 34 anos e nasceu na cidade de Mirny, localizada a 9,5 quilômetros de Moscou e é fã de “O Guia dos Mochileiros das Galáxias”.

Entrando na brincadeira, ele alterou a imagem do seu perfil  pessoal na rede social VK (muito popular na Rússia) por uma ilustração representando a imagem que viralizou após sua aparição no jogo.

Yury Torsky, o "torcedor misterioso" que virou meme com bandeira do Brasil, entra no jogo e agradece mensagens. (Foto: Reprodução).

“Obrigado por tudo! Desculpe não poder responder diretamente a todos vocês, mas são todos incríveis", escreveu Yuri em seu perfil pessoal, em resposta ao carinho dos brasileiros. "Eu estou muito feliz por fazer parte do time brasileiro neste torneio. Com certeza torcerei para o Brasil nas próximas fases e espero que ele vença. PS: Perdão pelo meu inglês ruim”.



Samara, a cidade espacial

Samara, local onde vive e trabalha o torcedor Yuri, e onde foi realizado o jogo México x Brasil na segunda-feira passada, é a sexta maior cidade da Rússia e conhecida por ser um polo de desenvolvimento aeroespacial, com diversas fábricas e universidades.

Arena Cosmos, em Samara. (Foto: Reprodução).

A cidade é um museu a céu aberto, cheia de referências das conquistas espaciais soviéticas. Começando pelo nome oficial do estádio que recebe os jogos do mundial: Arena Cosmos, chamada pela FIFA no torneio apenas de Arena Samara.

Foi em Samara – que na época se chamava Kuibishev – que foi construído o foguete Vostok, que levou à órbita o primeiro homem a ir ao espaço, em 1961, o cosmonauta Yuri Gagarin.

Foguete Soyuz na entrada do Museu Cosmonáutico de Samara (Foto: Fábio Aleixo).

A cidade ainda possui um Museu Cosmonáutico, inaugurado em 2007, que conta a história da conquista espacial russa.  Logo na entrada, há uma réplica do foguete da família Soyuz (Союз) de 68 metros e 20 toneladas. Os foguetes Soiuz são fabricados em Samara, no Centro Espacial de Progresso de Foguetes (Progress Rocket Space Centre). A empresa é controlada pela Roscomos, a estatal russa por voos espaciais e o programa cosmonáutico.

Samara também possui a Universidade Estatal Aeroespacial, uma das mais conceituadas do país e que está em funcionamento desde 1942. Hoje abriga cerca de 15 mil estudantes e 35 laboratórios. Na cidade também há fábricas que produzem motores de aviões e outros componentes de aeronaves, além de peças para satélites.

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