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13 de julho de 2020

Russia conclui testes da vacina da Covid-19 em humanos

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Vacina foi testada por 38 voluntários e provou ser eficaz. Rússia é o primeiro país a realizar testes conclusivos em humanos e prepara nova fase de testes. 



Depois do Brasil ter sido o primeiro país emergente a testar a vacina contra o coronavírus, junto com a Universidade de Oxford, a Rússia foi a primeira a concluir testes em humanos.



Elena Smolyarchuk, pesquisadora-chefe do Centro Russo de Pesquisa Clínica em Medicamentos da Universidade Sechenov, disse ao jornal TASS no domingo que os testes em humanos para a vacina foram concluídos e que esses pacientes receberão alta em breve.



"A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura. Os voluntários receberão alta nos dias 15 e 20 de julho", disse Smolyarchuk, segundo o relatório.

Não havia outras informações sobre quando esta vacina entraria na produção comercial.

A Rússia havia permitido ensaios clínicos de duas formas de uma potencial vacina contra o coronavírus, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia. O primeiro foi realizado no Hospital Militar Burdenko. A outra vacina foi dada para testar pacientes na Universidade Médica Estatal Sechenov First Moscow.

Cerca de 38 pessoas se ofereceram para a injeção.

Depois de receber a injeção, os voluntários foram convidados a ficar em quarentena no hospital por 28 dias.

Anteriormente, os resultados dos testes da vacina Covid-19 realizados em um grupo de voluntários na Rússia mostraram que eles estavam desenvolvendo imunidade ao coronavírus, mas o que o medicamento realmente é não foi discutido no artigo.

A Rússia registrou 719.449 casos do novo coronavírus SARS-COV-2. Cerca de 11.188 pessoas morreram devido a complicações causadas pela Covid-19, a doença causada pela nova SARS.

Atualmente, existem pelo menos 21 vacinas sendo testadas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, incluindo a brasileira. Todos os países e laboratórios estão adotando uma abordagem diferente para encontrar a solução certa para impedir que o vírus domine o mundo neste momento.

Via: Agência Forbes

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