Vacina foi testada por 38 voluntários e provou ser eficaz. Rússia é o primeiro país a realizar testes conclusivos em humanos e prepara nova fase de testes.
Depois do Brasil ter sido o primeiro país emergente a testar a vacina contra o coronavírus, junto com a Universidade de Oxford, a Rússia foi a primeira a concluir testes em humanos.
Elena Smolyarchuk, pesquisadora-chefe do Centro Russo de Pesquisa Clínica em Medicamentos da Universidade Sechenov, disse ao jornal TASS no domingo que os testes em humanos para a vacina foram concluídos e que esses pacientes receberão alta em breve.
"A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura. Os voluntários receberão alta nos dias 15 e 20 de julho", disse Smolyarchuk, segundo o relatório.
Não havia outras informações sobre quando esta vacina entraria na produção comercial.
A Rússia havia permitido ensaios clínicos de duas formas de uma potencial vacina contra o coronavírus, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia. O primeiro foi realizado no Hospital Militar Burdenko. A outra vacina foi dada para testar pacientes na Universidade Médica Estatal Sechenov First Moscow.
Cerca de 38 pessoas se ofereceram para a injeção.
Depois de receber a injeção, os voluntários foram convidados a ficar em quarentena no hospital por 28 dias.
Anteriormente, os resultados dos testes da vacina Covid-19 realizados em um grupo de voluntários na Rússia mostraram que eles estavam desenvolvendo imunidade ao coronavírus, mas o que o medicamento realmente é não foi discutido no artigo.
A Rússia registrou 719.449 casos do novo coronavírus SARS-COV-2. Cerca de 11.188 pessoas morreram devido a complicações causadas pela Covid-19, a doença causada pela nova SARS.
Atualmente, existem pelo menos 21 vacinas sendo testadas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, incluindo a brasileira. Todos os países e laboratórios estão adotando uma abordagem diferente para encontrar a solução certa para impedir que o vírus domine o mundo neste momento.
Via: Agência Forbes
Via: Agência Forbes
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