A lenda da Árvore de Natal - Mistérios do Universo

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17 de dezembro de 2014

A lenda da Árvore de Natal

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O pinheiro iluminado com luzes é um dos símbolos mais conhecidos das comemorações natalinas cristãs ao redor do mundo mas você sabe de onde veio a lenda da árvore de natal?

Poucos sabem, mas a origem da árvore de natal é pagã e possui uma pitada de astronomia!

O costume da árvore de Natal é uma instituição bastante recente. Surgiu em uma época tardia não só na Rússia, mas também na Alemanha, onde apareceu pela primeira vez. Da Alemanha ele se espalhou para todos os lugares, no velho mundo assim como no novo mundo. Na França, a árvore de Natal foi adotada só depois da guerra franco-alemã; após 1870, portanto. De acordo com crônicas da Prússia, o costume de iluminar a árvore de Natal como vemos hoje foi estabelecido cerca de cem anos atrás. Ele chegou à Rússia em torno de 1830, e em pouco tempo foi adotado em todo o Império e pelas classes mais ricas.

É bastante difícil estabelecer a trajetória histórica deste costume. A sua origem pertence, inegavelmente, à mais remota antiguidade.

Os pinheiros sempre foram homenageados pelas nações antigas da Europa. Como são plantas perenifólias (cujas folhas duram o ano todo), eles simbolizam a vegetação que nunca morre e são considerados sagrados para as divindades da natureza, entre elas o semideus Pã, a deusa egípcia Ísis e outros deuses.

De acordo com o folclore antigo, o pinheiro nasceu do corpo da ninfa de nome Pitys (termo grego para esta árvore); a amada dos deuses Pã e Bóreas.

Os antigos povos nórdicos da Europa tinham uma reverência semelhante pelos pinheiros em geral, e faziam uso intenso deles durante os seus festivais. Assim, por exemplo, é bem sabido que os sacerdotes pagãos da antiga nação alemã, quando celebravam a primeira etapa do retorno do Sol para o equinócio da primavera, erguiam em suas mãos galhos de pinheiros altamente ornamentados. Isso aponta para uma forte probabilidade de que o costume agora cristão de iluminar árvores de Natal seja um eco do costume pagão de considerar o pinheiro como símbolo de um festival solar, o precursor do nascimento do Sol.

A partir daí, dá-se o salto e originam-se as lendas da árvore cristã.


Reza a lenda que no ano 0, ou seja, no nascimento de Jesus, que astronomicamente ocorreu uma grande conjunção de planetas, hoje conhecida como estrela de Belém, havia 3 árvores na colina perto de seu estábulo. O pequeno deus bebê olhou para as três árvores do lado de lá da gruta, contra a escuridão do céu: A oliveira que crescia na entrada da caverna de Belém ofereceu, entre outros, os seus frutos dourados. A palmeira deu ao Bebê a sombra verde da sua abóbada como proteção contra o calor e as tempestades. Só o pinheiro nada tinha para oferecer.

De repente, as folhas escuras do pinheirinho brilharam, resplandecentes, porque nelas as estrelas descansavam como luzes nos galhos. Hostes de estrelas caíram como em uma grande chuva de luzes sobre o pinheiro, até que começaram a cintilar e já havia uma estrela brilhando em cada ponta de ramo da árvore, desde o alto até a base.

Outra lenda paralela diz que, em 1530, na Alemanha, em uma noite estrelada, Martinho Lutero caminhava pela floresta, impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas cintilavam por trás dos galhos, ajudando a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.


Martinho Lutero, na véspera de natal com a família cantam hinos perto da árvore de natal. Gravura de Bernhard Plockhorst - 1887 

Nascia a lenda da Árvore de Natal. Uma lenda envolta de mistérios, mitos, história, astronomia, paganismo e religião. 

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